As atividades da Petrobras em terras capixabas tiveram início no mês de setembro, quando a equipe gravimétrica EG-10 chegou à região norte do Espírito Santo para realizar os primeiros estudos exploratórios.

O primeiro poço terrestre foi perfurado no município de Conceição da Barra (ES).

Conceição da Barra, Perfuração de Petróleo. 20/09/1959. Imagem: Arquivo Público do ES

Ocorreu a descoberta de petróleo no Espírito Santo, na região de Nativo, em São Mateus (ES). O poço, porém, não apresentou viabilidade comercial para produção.

Homens trabalham em torre em São Mateus (ES).

Uma página importante da história da Petrobras foi escrita em mares capixabas, quando a empresa perfurou seu primeiro poço na plataforma continental, também em São Mateus (ES). Não foi encontrado óleo, mas essa experiência pioneira de perfuração marítima serviu de aprendizado e marcou o início do desenvolvimento da sua maior vocação.

Na mesma região de Nativo, em São Mateus, foi descoberto um novo poço que, com viabilidade comercial, deu início à produção terrestre no Estado.

Foi descoberto o primeiro poço produtor de petróleo em mares capixabas, a uma distância de 7 quilômetros da costa e numa lâmina d’água de apenas 19 metros. A produção marítima teve início no ano seguinte, com a plataforma de Cação, nome dado àquele campo produtor.

A perfuração do primeiro poço em águas profundas no sul do Estado, e as descobertas marítimas que se seguiram na região central do Espírito Santo, atraíram cada vez mais a atenção e os esforços da Petrobrás neste período.

Um marco histórico ocorreu quando o navio-plataforma P-34 produziu, em caráter experimental, o primeiro óleo da camada pré-sal no Brasil, no litoral sul do Espírito Santo.

Pré-Sal.

Após o período experimental, ocorreu a primeira produção comercial de óleo e gás da camada pré-sal no país, com o navio-plataforma FPSO Capixaba.

A produção de GLP (gás de botijão) superou a demanda interna e o Espírito Santo passou a exportá-lo para outros estados.

A produção média de Gás Natural superou pela primeira vez a marca dos 10 milhões de metros cúbicos por dia.

É publicada no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo a Lei Complementar nº 914, de 17 de junho de 2019, criando o Fundo Soberano ES.

Em 27 de novembro foi publicado no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo o Decreto nº 4.765-R, de 26 de novembro de 2020, que regulamentou o Fundo Soberano ES.

Em 11 de dezembro foi realizada a primeira reunião do Conselho Gestor do Fundo Soberano – COGEF, no Palácio Fonte Grande.

Em 25 de março foi publicado o Decreto nº 4.845-R, de 24 de março de 2021, atribuindo ao Secretário de Inovação e Desenvolvimento – SECTIDES a presidência do COGEF, alterando o Decreto nº 4.765-R.

Em 06 de abril foram aprovados pelo COGEF, em reunião realizada por videoconferência, o Edital de Chamada Pública do BANDES, destinado a selecionar gestores para a estruturação do primeiro fundo exclusivo de investimento em participações – “FIP FUNSES 01”, e o regulamento do primeiro fundo de investimento multimercado do BANESTES.

Em 03 de maio foi lançado o primeiro Edital de Chamada Pública do Banco de Desenvolvimento do Estado - BANDES, denominado "FIP FUNSES 1", para a seleção de Gestor do Fundo de Investimento e Participações - Venture Capital.

Equipe Banestes.

Em 1º de outubro foi aportada a primeira tranche de recursos do Fundo Soberano (R$ 250 milhões) no "BANESTES FUNSES Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Multimercado". Na escala de sofisticação dos investimentos, trata-se de um passo à frente na busca de alternativas mais rentáveis, considerando um horizonte de longo prazo. 

Em 18 de março foi formalizado o contrato com a empresa TM3 Capital, que será a gestora do Fundo de Investimento em Participação (FIP), vinculado ao Fundo Soberano do Estado do Espírito Santo.

Governador Renato Casagrande formaliza contrato de gestão com a TM3 Capital.