O futuro tecnológico para as residências capixabas chegou, com apoio do Funses 1

31/03/2023 10h00 - Atualizado em 25/04/2023 10h52

Já imaginou ter o controle de todos os equipamentos da sua casa na palma da sua mão, Transformando o seu imóvel em uma casa inteligente? Isso é mais do que possível. O termo “casa inteligente” que, nos últimos anos, se popularizou pelo Brasil afora já tem tudo para começar a correr pelo Espírito Santo, isso antes mesmo de engatinhar. É fácil de entender e o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) te explica.

No mercado de arquitetura e interiores e construtoras, assim como em outros setores, a tecnologia já tem dominado o debate para tornar a vida dos donos e donas de casa mais fácil e confortável. A automação dos equipamentos eletrônicos é a grande tendência do momento para as empresas que trabalham com tecnologia e para os proprietários dos imóveis.

Portas, cortinas, lâmpadas, câmeras de segurança, eletrodomésticos, televisões, entre outros dispositivos podem ser automatizados para serem controlados a distância ou até mesmo por comando de voz, tudo para transformar uma residência em uma casa inteligente e mais prática.

Segundo levantamento do International Data Corporation (IDC), instituto que faz estudos e projeções sobre tecnologia, divulgado em 2022, o mercado mundial de dispositivos domésticos inteligentes cresceu quase 12% em 2021, com mais de 895 milhões de dispositivos instalados em lares pelo globo e com bastante espaço para ser explorado.

Um estudo da Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside) apontou uma tendência de crescimento para o setor das casas inteligentes, com cerca de dois milhões de casas com algum tipo de sistema automatizado, em 2020. Para se ter uma noção, esse quantitativo não chegava a 300 mil, em 2016. Atualmente, esse setor conta com expectativas de crescimento anual de 22% e uma receita de até R$ 16 bilhões para o ano de 2025.

Toc, Toc!

É nesse contexto que a Houseasy, uma empresa que promete ser muito mais do que você imagina, com o preço justo e barato para tecnologia, abre as portas e entra para transformar o mundo residencial dos capixabas.

Inconformado com o valor de R$ 15 mil para a automatização da sua própria casa, valores distantes da realidade da maioria da população brasileira, o empresário Willian Power Homem resolveu mudar o cenário que vivenciava e transformar o setor de automatização das casas inteligentes em um segmento mais acessível e democrático.

Por isso, na virada de 2019 para 2020, nasce a Houseasy, em Curitiba, com a atuação de Willian e mais dois colaboradores da área de tecnologia trabalhando com o desenvolvimento de hardware, software e aplicativos e inspirados no objetivo de transformar casas comuns em casas inteligentes. “No início, começamos basicamente do zero. Todas as soluções para tecnologia foram pensadas e trabalhadas dentro da Houseasy, como hardware, softwares e aplicativos em que 100% da tecnologia e propriedade intelectual é nossa ", frisou Willian.

Com quatro anos de atuação, a empresa que iniciou com operações B2C, modelo de negócio feito diretamente do empreendedor para o consumidor final, agora atua, exclusivamente, com operações B2B, expressão referente a uma interação comercial entre duas empresas, que vão atuar como cliente e fornecedor, barateando os valores para instalação dos equipamentos e ampliando ainda mais a rede de clientes.

Pelo novo modelo de funcionamento, a Houseasy firma um contrato de parceria com provedores de internet que distribuem para a sua base de clientes os equipamentos de automação da startup. Atualmente, a startup tem parcerias firmadas com 14 provedores de internet de todo o Brasil que juntos têm uma base estruturada de mais de um milhão de clientes e que comercializam os produtos da Houseasy pelo valor inicial de apenas R$ 29,90.

Recentemente, em 2022, a Houseasy foi mais uma das empresas atuantes no mercado capixaba a ser investida pelo Funses 1 do Bandes, um dos maiores fundos de investimentos em participações (FIP) de venture capital do Brasil, que é gerido pela TM3 Capital. Com os recursos aportados, o CEO da startup afirma que a grande maioria deste investimento será destinada para a ampliação e melhorias operacionais do negócio, visando, também, o futuro do setor em terras capixabas e no Brasil.

“O Espírito Santo é o segundo estado do Brasil que estamos com escritórios presentes. Enquanto a operação tecnológica fica em Curitiba, aqui, em terras capixabas, temos toda a parte operacional de importação e logística. Recentemente, fomos investidos pelo Funses 1 o que potencializou ainda mais a nossa presença no Espírito Santo, visto que o Estado tem inúmeros benefícios, como o apoio ao incentivo para a inovação, a logística e a importação dos nossos produtos”, afirmou o CEO da Houseasy, Willian Power Homem.

Segundo o diretor-presidente interino e diretor de Negócios do Bandes, Marcos Kneip Navarro, com o apoio do FIP Funses 1, a Houseasy conta com inúmeras oportunidades de crescimento no mercado, visto o potencial de atuação da empresa e por contar com recursos muito vantajosos para o desenvolvimento de negócios direcionados para a inovação.

“O Funses 01 permite que o Espírito Santo se desenvolva ainda mais como um estado case de sucesso nos setores de inovação e tecnologia, direcionando investimentos para empresas de alto potencial de inovação, startups e em empresas estratégicas para a economia capixaba, impulsionando as cadeias produtivas locais. Com esse fundo o Espírito Santo se torna uma porta de entrada de novas empresas e de oportunidades para as atuais e futuras gerações”, pontuou Marcos Kneip.

O Funses 1

O FIP Funses 1 é o maior FIP na categoria venture capital multiestratégia no País, com aporte inicial de R$ 250 milhões em recursos do Fundo Soberano do Estado do Espírito Santo (Funses). Com duração de dez anos, o investimento é prorrogável por mais dois anos, sendo que os anos restantes serão considerados período de desinvestimento. O Funses 1 permite, a partir do investimento de receitas provenientes da indústria do petróleo e do gás natural, buscar a atração de novos negócios, com emprego e renda para a população.

Com vasta experiência na gestão de venture capital, a gestora do Funses 1, a TM3 Capital trabalha no Espírito Santo em conjunto com a empresa Ace Startups, que atua como aceleradora no mercado capixaba. A Ace tem o papel de desenvolver as startups e empresas de base tecnológica, auxiliando-as para tornar os modelos de negócios consolidados e aptos a receber aportes do FIP.

O Fundo tem uma tese multiestratégia e investe, preferencialmente, nos setores de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC); Nanotecnologia; Varejo e Comércio Eletrônico; Economia Criativa, Serviços Financeiros; Economia Digital; Educação; Saúde e Ciências da Vida; Energias Renováveis; Químico e Materiais; Meio Ambiente; Agronegócio; Metalmecânico; Transporte; Logística; Rochas Ornamentais; Economia do Turismo e Lazer; Madeira e Móveis; e Confecção Têxtil e Calçados.

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