Fundo Soberano: Funses 1 se aproxima do fim do ano com balanço positivo
Lançado oficialmente no fim de março deste ano, o Fundo de Investimento em Participação (FIP) Funses 1, vinculado ao Fundo Soberano do Espírito Santo, começou a cumprir o objetivo de fomentar os negócios no Estado. O programa, que busca potencializar o ecossistema de startups e diversificar a matriz econômica no Espírito Santo, investiu diretamente em duas empresas e iniciou o trabalho de aceleração com investimento em mais sete, além de acelerar digitalmente 43 empresas em fase de ideia, contribuindo ativamente para o desenvolvimento do polo de inovação no Espírito Santo.
As duas empresas que foram selecionadas para receber investimento direto são Aevo e W.Dental, com previsão de aporte de até R$ 11 milhões e R$ 6,7 milhões, respectivamente. Ambas as empresas já deram início aos programas de expansão e investimentos para a melhoria de processos, seja para contratação de colaboradores, desenvolvimento de sistemas, expansão comercial, entre outros aspectos do negócio.
Já a Takeat, Converta e a Actiz foram selecionadas para a primeira turma do processo de aceleração com recursos, com um aporte de cerca de R$ 500 mil para cada uma delas. Essas empresas passaram um ciclo de três meses em média em que cada uma recebeu um diagnóstico, apontando necessidades que variam conforme a empresa e a maturidade, além de trabalharem nesses pontos ao longo do programa de aceleração.
Em outubro, o Funses 1 anunciou mais quatro startups selecionadas para o segundo “batch” do programa de aceleração. Com investimento total de R$ 2 milhões, a rodada escolheu as empresas de tecnologia SwitchApp, Fisarmonica, Lau Fintech e Eva.
No início de abril, foi lançada a primeira turma da aceleração digital, com 17 selecionados. Já no final de setembro, foram encerradas as inscrições para a segunda turma de aceleração digital. A busca contemplou empresas no começo de jornada, com alto potencial de escala e que usam a tecnologia como base do negócio. Foram 26 startups definidas para a segunda turma de aceleração, totalizando 43 startups aceleradas digitalmente no ano de 2022. A aceleração digital é focada em empreendedores ainda em fase de ideação, ou seja, que têm apenas uma ideia e querem desenvolvê-la para que se tornem empresas.
Potencial das empresas
O fundador e CEO da TM3 Capital, Marcel Malczewski, salientou que a atuação do mecanismo de venture capital disponível para empresários capixabas e interessados em investir no Estado tem cumprido as expectativas e já começou a movimentar a economia local.
“O Funses 1 atua não só no investimento de empresas com base tecnológica, mas também na aceleração de várias empresas em estágio inicial. Nosso objetivo tem sido cumprido ao olhar para as empresas desde a fase de ideia até as etapas mais maduras, com produtos, validades e clientes. Desde o início, mapeamos um grande número de potenciais participantes, com startups muito interessantes em diversos segmentos. Estamos cumprindo a meta de potencializar e fomentar o ecossistema do Espírito Santo", ressaltou Malczewski.
Diversificação econômica
Em 2019, a concepção do Fundo Soberano do Estado do Espírito Santo (Funses) pelo Governo do Espírito Santo, com base nos recursos oriundos da exploração de petróleo, foi um marco para o futuro socioeconômico dos capixabas. Em 2021, o Governo do Estado canalizou parte dos recursos para o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), que foi responsável por criar o edital de criação do Fundo de Investimento em Participações (FIP), se consolidando como uma iniciativa de grande importância estratégica para o novo ciclo econômico local, com potencial para impactar o rumo da economia.
“Capitaneado pelo Bandes, o FIP Funses 01 permite que a nossa economia dê passos firmes em direção ao futuro, com foco no investimento em empresas de alto potencial de inovação, startups e em empresas tradicionais, mas estratégicas para impulsionar as cadeias produtivas locais. Esse direcionamento permite que o Espírito Santo possa ser porta de entrada de novas empresas e de oportunidades, pois ao trazer projetos estruturantes com novas tecnologias, temos como primeiro impacto o desenvolvimento regional, com um incremento de infraestrutura, como estradas, e nos serviços públicos decorrentes do aumento da arrecadação de impostos municipais, além da geração de empregos qualificados, beneficiando diretamente a construção civil e os transportes, por exemplo”, destacou o diretor-presidente do Bandes, Munir Abud de Oliveira.
O fundo permite, a partir do investimento de receitas provenientes da indústria do petróleo e do gás natural, buscar a atração de novos negócios, gerando emprego e renda para a população.
TM3 Capital
Fundada em 2011 pelo empreendedor Marcel Malczewski, a TM3 Capital e´ uma gestora brasileira de venture capital que traz mentalidade e espírito empreendedores no próprio DNA. A TM3 Capital tem um modelo hands-on e metric-driven de gestão e investe em empresas que entendem o valor que vai além do capital. Construir juntos e´ a missão, agregando experiência em operações, crescimento acelerado e internacionalização.
Com mais de meio bilhão de reais sob gestão atualmente, a TM3 Capital ja´ estruturou cinco veículos de investimento e conta com ampla expertise e casos de sucesso, com investimentos em empresas tanto de software quanto de hardware. A TM3 ja´ coinvestiu ou vendeu empresas para grandes corporações, tais como Santander, Movile, Microsoft, Trybe, Linx, Stone, Whirlpool, Sonda, Trimble e Ambev.
Sobre a ACE
A ACE é uma holding de inovação de negócios e apoio ao empreendedorismo. Atua primariamente como Venture Capital, investindo em startups early stage, e como Venture Builder, cofundando negócios com os empreendedores mais preparados do ecossistema. Fundada em 2012 pelos empreendedores seriais Pedro Waengertner e Mike Ajnsztajn, a holding já realizou aportes em 120 startups, concluindo o exit de 25 dessas empresas.
No track record da ACE, também constam mais de 100 programas de aceleração realizados, mais de mil startups conectadas com grandes empresas e seis novos negócios criados. Atualmente, o grupo conta, por exemplo, com verticais de consultoria corporativa (ACE Cortex), educação (Future Dojo) e finanças (Zebra Câmbio).
Com informações das assessorias de imprensa da Ace e TM3.
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