Conexão MG-ES: Fundo Soberano atrai atenção de cidade mineira

01/12/2022 09h00 - Atualizado em 25/04/2023 10h30

Cada vez mais os municípios do Brasil vêm buscando alternativas de desenvolvimento sustentável para as atuais e futuras gerações. Por isso, no final de novembro, em uma reunião com representantes do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), os representantes de Conceição do Mato Dentro, município de Minas Gerais, visitaram o Espírito Santo para aprenderem mais sobre a experiência capixaba com o Fundo Soberano do Espírito Santo e suas características principais de funcionamento.

A intenção do município mineiro é criar o seu próprio fundo soberano, com recursos dos royalties da atividade de mineração da região, permitindo o desenvolvimento do município com responsabilidade.

Além da apresentação sobre o fundo capixaba, os representantes do município mineiro receberam informações sobre o Fundo de Investimento em Participações (FIPs) Funses 1 do Bandes, um dos maiores fundos de investimento do Brasil, que tem aporte de R$ 250 milhões, vinculado ao Fundo Soberano e age como um mecanismo de apoio ao crescimento do setor produtivo.

Para a gerente de Participações do Bandes, Ivone Pontes, a reunião entre o município, Bandes, Secretaria da Fazenda (Sefaz) e Secretaria de Inovação e Desenvolvimento (Sectides) foi produtiva para que os gestores entendessem a importância do Fundo Soberano e o seu case de sucesso Funses 1.

“Os representantes de Conceição do Mato Dentro vieram conhecer a estruturação e criação do Fundo Soberano do Espírito Santo e também os seus primeiros resultados que vieram por meio do FIP Funses 1, operado pelo Bandes. O Fundo Soberano tem tanto a vertente de poupança quanto a de desenvolvimento”, salientou Ivone Pontes.

Fundo Soberano e Funses 1

A concepção do Fundo Soberano do Estado do Espírito Santo (Funses) pelo Governo do Estado, em 2019, teve como base nos recursos oriundos da exploração de petróleo, foi um marco para o futuro socioeconômico dos capixabas. Em 2021, a criação de um Fundo de Investimento em Participações (FIP), vinculado a esse Fundo original, se consolidou como uma iniciativa de grande importância estratégica para o novo ciclo econômico capixaba, com potencial para impactar o rumo da nossa economia.

O novo fundo permite, a partir do investimento de receitas provenientes da indústria do petróleo e do gás natural, buscar a atração de novos negócios, com emprego e renda para a população. Com vasta experiência na gestão de venture capital, a TM3 Capital trabalha no Espírito Santo em conjunto com a empresa ACE, que atua como aceleradora de startups no mercado capixaba. A ACE tem o papel de desenvolver as startups e empresas de base tecnológica, auxiliando-as para tornar os modelos de negócios consolidados e aptos a receber aportes do FIP.

O Fundo tem uma tese multiestratégia e investe, preferencialmente, nos setores de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC); Nanotecnologia; Varejo e Comércio Eletrônico; Economia Criativa, Serviços Financeiros; Economia Digital; Educação; Saúde e Ciências da Vida; Energias Renováveis; Químico e Materiais; Meio Ambiente; Agronegócio; Metalmecânico; Transporte; Logística; Rochas Ornamentais; Economia do Turismo e Lazer; Madeira e Móveis; e Confecção Têxtil e Calcados.

Saiba mais:
www.funses.es.gov.br

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